Prefeitura de Belém lança segunda edição de cartilha antirracista na rede municipal de ensino

• Atualizado há 1 mês ago

A programação da formação antirracista promovida pela Prefeitura de Belém teve continuidade na tarde desta quinta-feira, 21, na sede da Fundação Cultural de Belém (Fumbel), com o lançamento da cartilha Turma da Marielle em: Racismo Recreativo Não é Brincadeira.

A obra é uma produção da Coordenadoria de Educação para as Relações Étnico-Racial (Coderer), núcleo da Secretaria Municipal de Educação (Semec), que trabalha a temática antirracista nas escolas municipais. 

Educação antirracista

O prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, participou do lançamento e destacou como a gestão municipal atua na política antirracista. “Estamos fazendo esse trabalho de educação nas escolas, com a política antirracista. Educando desde cedo criamos a nossa coordenadoria antirracista, que vem atuando fortemente na cidade”, comentou.

A cartilha conta com dois capítulos onde são reproduzidos, por meio de quadrinho, algumas atitudes, como apelidos ou brincadeiras com contexto racistas. Toda a obra é feita de uma forma educativa.

“É possível promover uma sociedade antirracista quando fizemos isso desde cedo. Quando olhei a cartilha hoje, vi a qualidade não só do material, mas do conteúdo. Torço para que essa educação antirracista avance cada vez mais”, destacou Luciano Ramos, consultor do Unicef. 

Política pública

Segundo a titular da Semec, Araceli Lemos, a formação está sendo primordial para os educadores. “Estamos desde ontem nessa programação importante. E estamos avançando nesta política pública antirracista criada para educar”.

Os exemplares serão distribuídos nas escolas municipais. Essa é a segunda cartilha produzida pela coordenadoria, explicou Sinara Dias, coordenadora da Coderer.

“As cartilhas vão para as escolas. Essa é nossa segunda edição, a primeira o tema era direitos humanos. Essa segunda vamos discutir o racismo, mais especificamente o racismo recreativo, que acontece todos os dias na hora do recreio, na sala de aula”,comentou. 

Texto:

Victor Miranda

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