APRESENTAÇÃO – Escola Municipal Manuela Freitas participa de torneio de Robótica

• Atualizado há 4 anos ago

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“É uma emoção muito grande. Nunca pensava em participar de um projeto como esse. Aprendi muito sobre robótica na configuração do computador e no projeto escrito. Aprendi também a me socializar mais”, a fala é de Fayeli Rodrigues, da Escola Municipal Manuela Freitas e que há seis meses vem se preparando para a 1ª Edição do Torneio Sesi de Robótica Fisrt Lego Leaugue realizado nos dias 31 de janeiro e 1º de fevereiro, no município de Ananindeua, Região Metropolitana de Belém.

Com o tema “City Shaper – construindo cidades inteligentes e sustentáveis”, o evento, de esfera internacional, reuniu 22 equipes de estudantes do Pará, Maranhão e do Amapá. O torneio desafia crianças e adolescentes de 9 a 16 anos a encararem problemas da sociedade moderna e encontrarem soluções.

Os participantes são avaliados em quatro categorias: projeto de inovação com soluções para problemas que envolvam as proximidades da escola; desafio do robô de lego, que precisa cumprir missões como capturar, transportar, ativar ou entregar objetos na mesa da competição; design do robô, que podem ter sensores de movimento, cor, controladores e motores, além da estratégia de programação; e core values onde os estudantes precisam mostrar  que sabem trabalhar em equipe, com inclusão, diversão e inovação.

De forma lúdica, simulando situações reais, as equipes competiram em três rounds, de 2 minutos e 30 segundos cada, para execução das tarefas. “É um sentimento único, porque além de poder participar de um evento grande como esse, absorvi conhecimentos que vou levar para minha vida toda”, relata Marcos Paulo Luz de Jesus, de 14 anos, da equipe Robóticos, da Escola Municipal Manuela Freitas.

O projeto de robótica da unidade de ensino Manuela Freitas é uma iniciativa do Núcleo De Informática Educacional, vinculado a Secretaria Municipal de Educação (Semec) seguindo o movimento Maker, que surgiu na década de 50 para estimular pessoas comuns a explorarem sua criatividade e desenvolver soluções.

Após receber o convite para o torneio, a escola fez um teste de habilidade que selecionou 10 alunos para formar a equipe Robóticos, e indicou seis professores para participar de cursos oferecidos pelo Serviço Social da Indústria (Sesi), que incluíam programação, juiz e elaboração de projeto.

O projeto apresentado pelos alunos busca a solução para o lixo descartado inadequadamente no bairro em que fica a escola, o de São Brás. Foi proposto pelos estudantes um trabalho de conscientização ambiental junto com a comunidade, o reaproveitamento de materiais como pneus, a implantação de filtros para evitar o entupimento dos bueiros e o monitoramento por câmera de pontos críticos para multar pessoas que jogam lixo em locais inadequados. O projeto piloto contou com os professores Jailson Venância, Thiago Miranda, Francinei da Costa e Valéria Monteiro, como técnicos que qualificaram os jovens em programação e elaboração de projeto.

A aprendizagem por meio da robótica proporciona vários benefícios como estimular o raciocínio lógico, ajuda na organização, no senso crítico e analítico, a escrita por meio do diário de bordo, além de incentivar o ensino da matemática, física e língua inglesa em um primeiro plano e estimula muito a criatividade. Os alunos descobriram habilidades profissionais como Engenharia e Arquitetura. Foi uma experiência maravilhosa, que deve ser ampliada para outras escolas”, destaca Valéria Monteiro, técnica do Núcleo de Informática Educativa (Nied).

Texto: Tábita Oliveira
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