REVITALIZAÇÃO – Reforma da escola Antônio Carvalho Brasil recebe investimento de R$ 467 mil

• Atualizado há 6 anos ago

Para proporcionar um aprendizado de qualidade aos alunos da rede municipal de educação está sendo realizada uma série de reformas e ampliações em algumas escolas da capital. Uma delas é a escola municipal Antônio Carvalho Brasil, localizada na avenida Alcindo Cacela, no bairro da Condor, onde a Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semec), investe mais de R$ 467 mil em manutenções do espaço. Na terça-feira, 30, a escola recebeu a visita do prefeito Zenaldo Coutinho, para vistoriar o andamento das obras que já estão concluídas em quase 60%.

Para Isabella Monteiro, de 10 anos, do 5º ano, a escola está bem melhor.  Foto: Oswaldo Forte – Comus

 Para Isabella Monteiro, de 10 anos, do 5º ano, a escola está bem melhor. “Estou amando essa reforma, a escola ficou mais bonita, tenho muito orgulho de estudar aqui. As salas estão mais fresquinhas, iluminadas, o refeitório está mais bonito, até a nossa horta está mais florida. Agora estou estudando bem melhor”, disse a aluna.

 A meta, este ano, é reformar e ampliar 30 unidades de ensino no município. Mais de 15 obras em escolas já estão em andamento. Essas manutenções incluem climatização em salas de aula, criação de bibliotecas, reforma de refeitórios e manutenção predial corretiva. “Agora a escola está muito melhor. Dá mais vontade de vir pra cá e estudar”, disse Victor Mário Pinheiro, de 10 anos, também do 5º ano.

Obras – Segundo a secretária municipal de educação, Socorro Aquino, que também esteve presente à vistoria, as obras estão sendo realizadas nas escolas mais antigas e nas que possuem mais necessidades de reparos. “Temos escolas muito antigas que nunca passaram por grandes reformas. A obra na escola Antônio Carvalho Brasil é praticamente total. Estamos reformando o piso, forro, telhado, ripamento, pintura, adequação de banheiros, entre outras manutenções. Com essa revitalização, o aprendizado será bem maior”, destacou a secretária.

Foto: Oswaldo Forte – Comus

 “Quando investimos na qualidade da infraestrutura isso reflete na qualidade de ensino, pois assim geramos mais conforto às crianças e professores, dignificamos o espaço escolar e deixamos um padrão de qualidade. As crianças merecerem escolas públicas que tenham um alto padrão na infraestrutura e nas questões de logística, como a merenda escolar”, disse o prefeito Zenaldo Coutinho.

 Estrutura – A escola é frequentada por 438 alunos da educação infantil e fundamental, e possui uma estrutura de oito salas de aula, uma biblioteca, sala de informática, sala de recursos multifuncionais, secretaria, espaço de coordenação, sala dos professores, banheiros, refeitório, copa com depósito, entre outras dependências. “Estão passando pelo processo de manutenção as oito salas de aulas, o bloco administrativo, a sala de recursos multifuncionais, copa e cozinha”, detalhou a diretora Maria de Jesus Costa.

Enquanto as salas de aula passam por reforma, a escola funciona nos três turnos – manhã, intermediário e tarde – utilizando provisoriamente, como salas de aula, o primeiro bloco, espaço de informática e a biblioteca.

Foto: Oswaldo Forte – Comus

 A escola foi fundada em 1959 na gestão do antigo prefeito de Belém, Lopo de Castro, com o nome de Liberato de Castro. Em 1965, na gestão do prefeito Alacid Nunes, passou a se chamar Antônio de Carvalho Brasil, em homenagem a esse grande educador e músico.

Projetos – Com o apoio da Semec, a escola tornou-se um exemplo na participação de projetos, como o programa Saúde na Escola. Este ano, foram realizadas ações de combate ao mosquito Aedes aegypti entre os alunos e a comunidade. “A escola também participa de projetos de alimentação saudável, sustentabilidade, prevenção ao uso de drogas, e de educação ambiental com o projeto Horta da Escola”, acrescentou a diretora da escola.

Curiosidade – Antigamente, a escola funcionava em uma instalação rústica pertencente ao Departamento Municipal de Limpeza Pública, com o objetivo de atender a crianças na faixa etária de 12 a 14 anos, denominadas “meninos do reco-reco”. Eles trabalhavam na limpeza da cidade, com a condição, imposta pelo Juizado de Menores, de que só poderiam trabalhar se estudassem. Com o passar dos anos a escola foi sendo ampliada, modificada e atendendo cada vez mais alunos.

Agência Belém – Você ficou com alguma dúvida ou tem sugestões para enviar à Agência Belém? Entre em contato conosco pelo nosso canal de divulgação das principais ações do município pelo número (91) 98027-0629. Aguardamos sua mensagem.

Texto:

Carla Fischer – Ascom Semec

Veja também