A Secretaria Municipal de Educação (Semec) começou nesta sexta-feira, 18, a debater os rumos da educação que serão apresentados na Conferência Municipal de Educação de Belém, de 29 a 31 de março, na Universidade Federal do Pará (UFPA).
O evento é realizado pelo Fórum Municipal de Educação de Belém (FME), restituído recentemente após seis anos inoperante, e o Fórum Estadual de Educação do Pará (FEE/PA) e será realizado simultaneamente com a Conferência Estadual Popular de Educação (Conepe).
Metas
Os distritos administrativos de Icoaraci, Belém e Entroncamento analisaram as 20 metas do Plano Municipal de Educação (PMF) para a cidade considerando, em especial, a realidade de seu território.
No Distrito de Belém (Dabel), o encontro ocorreu no auditório da faculdade Estácio/Iesam e contou com a participação de vários educadores e representantes da sociedade civil.
O encontro foi conduzido pelo professor Érick Gomes, técnico de referência da Coordenação de Educação de Jovens, Adultos e Idosos (Coejai).
“O ponto principal na fala das pessoas foi a construção de uma educação popular, a gestão democrática, popular, coletiva e dialógica. Elas se sentiram participantes desse momento, se posicionaram e perceberam a importância que tem para a Conferência do dia 29″, informou o coordenador.
Debate – A Educação Infantil e como alcançar a demanda, que é muito grande, foi um dos eixos debatidos. Segundo Patrícia de Oliveira, técnica do Conselho Municipal de Educação e do membra do Fórum Municipal de Educação (FME), surgiram propostas de ampliação de vagas com a construção de novas escolas e como fortalecer a formação continuada de educadores, incluindo a retomada de horas pedagógicas.
“Essa é uma oportunidade de revisitar os documentos oficias e índices educacionais para pensar uma política pública participativa. Hoje foi um pontapé inicial dos distritos para tentar alcançar todos os bairros da cidade e abranger esses sujeitos”, ressaltou Patrícia.
“A conferência está chegando num momento muito bom. Tenho as melhores expectativas”, afirma a professora de educação especial na Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Ruy da Silveira Brito, Maria Raimunda da Silva Santos.
Ela contou que na sua escola os profissionais da educação especial sempre se reúne com os pais dos estudantes para avaliar e verificar o que pode melhorar. “Temos muitas famílias que são críticas e se sentem à vontade para contribuir e é importante, porque a partir disso que traçamos metas para melhorar o nosso trabalho”, explica a professora.
Também houve debate no Distrito de Icoaraci (Daico) na Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Liceu Escola Mestre Raimundo Cardoso e no Distrito do Entrocamento no auditório do Instituto Federal do Pará (IFPA).
Texto: Tábita Oliveira