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Professores e alunos das escolas municipais atendidos pelo do Centro de Referência em Inclusão Educacional Gabriel Lima Mendes (Crie) apresentaram diversas atividades inclusivas no estande da Secretaria Municipal de Educação (Semec) nesta quinta-feira, 29, na 23ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes, atraindo um grande público.
O Crie é uma unidade da Semec que conta com uma equipe multiprofissional especializada na área da educação especial e inclusiva e salas de recursos multifuncionais que atendem mais 1.800 estudantes nas escolas do município.
Para a coordenadora do Crie, Denise Costa, apresentar o trabalho que é desenvolvido com as crianças na Feira do Livro é uma oportunidade de sensibilizar a população. “Quando a sociedade, que é ouvinte, passa e vê as crianças surdas cantando e as ouvintes oralizando, isso faz com que toda comunidade seja realmente mais inclusiva, respeite as diferenças e veja que a escola é para todos”, explicou a coordenadora.
Para Cátia da Silva, mãe da aluna Raquel da Silva, de 19 anos, aluna do 5º ano da Escola Municipal Maria Stellina Valmont, o trabalho que é desenvolvido na escola ajudou no desenvolvimento da filha. “Minha filha está interagindo mais com todos. Começou a fazer comunicação em libras. Estou muito feliz”, contou. “Na sala de recurso me sinto acolhida. Eu desenvolvo atividades de leitura e escrita”, disse Raquel.
Roda de conversa – O Crie também levou para Feira o projeto “Ciranda da Família”, uma roda de conversa sobre deficiência e superação cujo lema é “Cuidar de quem cuida”. “Nós reunimos com os pais nas escolas para que eles compreendam que não estão sozinhos no esforço de inclusão dos filhos na escola regular, bem como para garantir o compartilhamento de experiências”, explicou o professor do Crie Nilberto Viana.
No estande da Semec os visitantes puderam prestigiar a apresentação em libras da música “Ao pôr-do-sol”, interpretada por alunos atendidos em salas de recursos das escolas municipais. “Fiquei encantada ao ver os alunos interpretando essa música. Essa inclusão é sinal que todos podem participar desse momento de aprendizado”, disse Adiene Cunha, universitária que visitava a Feira.
Arena – Empolgados, alunos da Escola Municipal Comandante Klautau levaram para a Arena Walcyr Monteiro a adaptação da lenda “A moça do táxi”. “Muito legal, porque a gente aprende sobre a cultura do Pará e ao mesmo tempo se diverte”, disse a aluna Gabriela Monteiro, de 10 anos.
A programação no estande da Semec nesta quinta-feira, 29, entrou pela noite, com diversas atividades.
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