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Dar oportunidade para uma criança conhecer o mundo encantado dos livros é um dos papéis fundamentais da escola, que se utiliza de clássicos infantis, dentre várias outras obras, para estimular a leitura de alunos, em parceria com os pais.
Aproveitando o início do segundo semestre letivo, a bibliotecária Fernanda Alves Monteiro, do Sistema Municipal de Bibliotecas Escolares (Sismube), vinculado à Secretaria Municipal de Educação (Semec), lembra a importância de que o incentivo à leitura também comece em casa, tendo como exemplos os pais, e dá dicas de como esse processo deve ser conduzido.
“Os pais devem ler e contar histórias para a criança, desde a primeira infância. Isso vai despertar naturalmente o interesse dela pela leitura, uma vez que a criança tende a copiar os pais”, explica Fernanda, que acredita que essa atividade é uma forma também de fortalecer o vínculo familiar.
Incentivo – De acordo com a bibliotecária, existem várias formas de incentivar crianças a gostarem de ler, bem como criar o hábito da leitura, como por exemplo deixando os livros ao alcance delas, permitindo folheá-los, ver as figuras e deixá-las recontar ou inventar as histórias.
“Reserve um horário do dia para ler e transforme esse momento de leitura em prazer. Estimule atividades que precisam da leitura, como jogos de tabuleiro, receitas e mapas. Além de, é claro, levá-las para conhecer as bibliotecas públicas e livrarias da cidade”, aconselha Fernanda.
Ainda segundo Fernanda Monteiro, o estímulo empregado vai ajudar no desenvolvimento da comunicação, criatividade, concentração, interpretação e interação da criança.
Projeto autoral – O psicopedagogo Wilson Tadeu Sarmento Amoras, professor de língua portuguesa e literatura da Escola Municipal de Educação Infantil e Fundamental Maria Madalena Corrêa Raad, do distrito de Icoaraci, desenvolve um projeto literário na biblioteca da escola.
“A leitura é a base do aprendizado. Tudo que se aprende na escola está relacionado com o que se lê. Nós, professores da biblioteca, estimulamos não só a leitura, mas também a escrita”, explicou o professor.
Desde 2015, o professor Wilson Tadeu e a direção da escola estimulam a escrita e a criatividade dos alunos por meio do projeto autoral “Eu Sou um Livro”, que já lançou cinco livros escritos pelos alunos. Em 2018, o lançamento foi de “Morrendo de Medo em Icoaraci”, de autoria coletiva de alunos da escola, em alusão ao livro “Visagens e Assombrações de Belém”, do autor paraense Walcyr Monteiro, que faleceu este ano
“Os alunos se sentiram muito valorizados e ainda serviram de incentivo para outros alunos”, conta Wilson Tadeu.
Sismube – Visando democratizar o acesso aos livros e incentivar alunos e comunidade escolar da rede municipal para a leitura, a Prefeitura de Belém dispõe de 74 escolas com bibliotecas próprias e 90 que recebem o projeto “Baú das Histórias”, que tem um acervo de mais de mil livros da literatura infantil.
Durante o ano letivo, o Sismube atua nas escolas do município com outros projetos que buscam criar o interesse pelas obras de autores paraenses, como o “Memórias da Literatura: Ontem e Hoje”, que difunde a literatura local e faz uma homenagem póstuma a autores paraenses.
Outros projetos são o “Chá Literário”, o “Lendo e Relendo” e o “Bate papo com autores paraenses”.
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