Semec fecha parceria com projeto de robótica do IFPA para ampliar o acesso à tecnologia em escolas municipais

• Atualizado há 1 ano ago

Com a intenção de despertar e ampliar o interesse sobre a tecnologia da robótica na rede municipal de ensino, a Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria de Educação, aderiu nesta quinta-feira, 16, no auditório do CCBEU, ao projeto “Pet Robótica”, promovido pelo Instituto Federal do Pará (IFPA). Participaram professores formadores do Núcleo de Informática Educativa (Nied) da Semec, e diretores e professores de salas de informática das escolas municipais.

Para a professora Rejane de Barros, coordenadora do projeto de educação e tecnologia baseado em robótica do IFPA, a iniciativa tem alcançado o objetivo. “O Pet Robótica tem sido muito positivo. A gente consegue levar o conceito da robótica aos alunos, e eles ficam muito motivados”, disse Rejane.

Geldes Castro, coordenador do Nied, destacou que a rede municipal de ensino de Belém já vem trabalhando com a robótica educativa há algum tempo, e nos últimos anos vem trabalhando com a robótica sustentável. “O Pet Robótica vem somar ao trabalho que a gente desenvolve e, por isso, nós aderimos”, informou Geldes.

Projeto 

Durante um ano, o projeto será desenvolvido em quatro escolas da rede municipal com alunos do 6° ao 9° ano. As escolas municipais Josino Viana, Walter Leite, Ana Barreau e Alzira Pernambuco foram as escolhidas, uma vez que seus professores das salas de informática apresentaram projetos de robótica sustentável junto ao Nied.

O projeto tem a meta de incentivar ainda mais o interesse sobre a tecnologia robótica e cultura maker (cultura do faça você mesmo) entre os estudantes das escolas municipais.

Durante o ano, os estudantes participarão de palestras, oficinas, desenvolvimento de projetos e exposição de trabalhos. As palestras serão realizadas em março e abril com temas ligados a tecnologia, robótica e cultura maker.

Oficinas

Nos meses de maio, junho e agosto ocorrerão as oficinas, em três etapas.

A primeira etapa é a plugada e desplugada (o aluno vai desenvolver a lógica desplugado por meio de joguinhos e depois vai para o computador programar), a segunda de Prototipagem (o aluno vai aprender todo o fundamento pra produzir um protótipo) e por último a oficina de Arduíno (criação do dispositivo eletrônico que dá inteligência ao produto).

Em setembro, outubro e novembro começa a produção dos trabalhos pensados pelos estudantes.

A culminância de todo o projeto acontece em dezembro.

O CCBEU, parceiro do projeto do IFPA, vai ceder uma sala maker com impressora 3D e equipamentos eletrônicos para as oficinas com as escolas.

Alegria

“Estamos muito alegres pelo convite para participar do projeto. Na ilha de Mosqueiro tudo é mais difícil e, quando chega uma oportunidade dessas, abraçamos com toda a força”, disse Jakson Junior, diretor da escola Ana Barreau, de Mosqueiro. 

Ele ressaltou ainda que estava ansioso para voltar para a escola e dar a informação aos alunos. “Tá todo mundo esperando a gente voltar pra falar sobre o projeto. Nossos alunos estão muito alegres”, completou Jakson.

Texto:

Luis Miranda

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