Educação antirracista vai ser ampliada para todas as escolas da rede municipal de Belém

• Atualizado há 1 ano ago

O projeto “Educação Antirracista”, que busca potencializar o combate ao racismo nas escolas do município de Belém, é um dos assuntos abordados na Jornada Pedagógica da Rede Municipal de Educação (RME), que tem por objetivo é planejar, prestar orientações gerais e consolidar as ações para o ano letivo de 2024.

Até às 17h desta sexta-feira, 19, projetos e ações desenvolvidos pela Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semec), são apresentados e amplamente debatidos por mais de 1.800 profissionais do magistério, entre professores, coordenadores e gestores no Hangar – Centro de Convenções da Amazônia.

O “Educação Antirracista”, iniciado em 2023 como projeto piloto em oito escolas municipais e ao ser debatido, está como pauta na Jornada Pedagógica para desenvolver um planejamento que efetive a educação antirracista nas instituições de ensino. 

“Hoje fazemos o lançamento do projeto para que tenha a adesão de todas as escolas da rede e estamos com grandes expectativas, para que mostre, por meio de práticas pedagógicas, a construção de ambientes inclusivos na comunidade escolar”, enfatizou a titular da Coordenadoria de Educação para as Relações Étnico-raciais (Coderer), Sinara Dias.

Educação Integral e Decolonial

Entre os convidados à Jornada Pedagógica da Rede Municipal de Educação de Belém o curador de arte do Museu de Artes de São Paulo Assis Chateaubriand anunciou (Masp), o ativista das causas indígenas, cineasta e professor de História Edson Kayapó, que levanta a bandeira para a educação Decolonial, após seu contato com essa teoria, que surgiu na década de 60, e percebeu que desde o século XVI os indígenas já a praticavam, pois não se sujeitavam ao modo de produção capitalista trazido pelo colonizador.

A educação integral também é temática constante nos debates realizados com os educadores da rede municipal. “A educação integral mostra que os estudantes são compostos de aspectos cognitivos, emocionais, sociais, físicos e culturais. E assim, sem barreiras ou discriminações, ampliar os saberes dos estudantes é necessário”, comentou o professor formador no Centro de Referência em Inclusão Educacional (Crie), Lurival Nascimento.

Texto:

Daryl Hannah

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